DEMOCRATIZAR A DEMOCRACIA !!
Como se previa a Assembleia de Freguesia do passado dia 22 de Junho, não foi mais do que a negação do que deverá ser a Democracia e a sua aplicação prática num Órgão que ela própria gerou, constatando-se que nem é um ponto de chegada nem um ponto de partida, mas sim um estado de coisas que não funcionam e onde a maioria leva sempre a melhor sobre a minoria.
Começamos pela arbitrariedade e falsa equidade, que o Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia pôs em prática na distribuição do tempo de intervenção correspondente a cada membro da Assembleia, no Período de Antes da Ordem do Dia, definindo-o a seu belo prazer, sem critério ou justificação (o Regimento prevê a duração máxima deste ponto por sessenta minutos) pois, desde a primeira Assembleia, o tempo varia e decresce, condicionando as intervenções, especialmente as dos Partidos que só têm um representante, como é o caso do Bloco de Esquerda, em detrimento dos Partidos com maior representatividade, os quais se dão ao despudor vergonhoso e oportunista de intervirem todos (PSD) ou quase todos (PS), falando, inclusivé, de política Nacional ou repetindo o que o Presidente da Junta disse ou irá dizer a seguir.
Fui interrompido várias vezes durante a minha intervenção, com a “ameaça” que tinha de terminar, pois só me foram concedidos três escassos minutos, sendo sujeito a uma “marcação individual e temporal” por parte do Senhor Presidente da Assembleia, o que me obrigou a não apresentar todas as questões que tinha preparadas.
Assim, não respondi como desejava e me competia, à Jornalista Cristina Mota Saraiva, pelo comentário que produziu no Jornal “Reconquista” de 5 de Maio, que entendi abusivo e condicionador da Assembleia e dos seus Membros, e que me parecia merecedor da resposta que tinha preparada: “…sou defensor da liberdade de expressão. Mas é precisamente em nome dela que me arrogo no direito de discordar do título daquele comentário pois, se certos partidos políticos se limitam a apresentar nesta tribuna autênticos tratados de política Nacional, sem se focalizarem nos problemas concretos da Cidade e dos Albicastrenses, outros há, onde me incluo e, naturalmente, o Bloco de Esquerda, que falam, falam, mas julgamos nós, modestamente, dos problemas que verdadeiramente interessam à população que todos representamos nesta Assembleia de Freguesia. Assim, termino fazendo votos que da próxima vez o rigor jornalístico saiba separar o”trigo do joio”…”.
No tempo em que me deixaram falar, voltei a apresentar uma proposta para a descentralização da próxima reunião da Assembleia, a qual propus que fosse na anexa da Taberna Seca, mas mais uma vez foi rejeitada com os votos contra da maioria do Partido Socialista (8) e a abstenção do Partido Social Democrata (5), o qual se pauta por uma actuação ambígua, pois defende, noutros Concelhos e Freguesias a descentralização das reuniões, evocando, “… a necessidade de proximidade e da representatividade ao máximo…”(sic). Quanto ao Partido Socialista, não há muito para dizer, pois continua a enganar os Cidadãos quando o Presidente da Junta apregoa em campanha eleitoral que “…não é seu desejo levar a cabo uma gestão fechada e sectária…”, mas é o que tem feito na sua actuação pós-eleitoral.
Queria, finalmente, comentar o procedimento caricato do Presidente da Assembleia, quando apresentei esta proposta pois, com um tom aborrecido e de quem esta ali a fazer um grande frete (esta mania de colocar Senhores Doutores a presidir aos Órgãos, não passa mais de um “fetiche” que os partidos políticos interiorizaram! O importante não seria termos pessoas isentas e competentes, independentemente, de habilitações literárias?) ripostou que a descentralização das reuniões era da responsabilidade da Mesa e que eu mais uma vez insistia em propostas que regimentarmente não me competiam.
Rebati, esclarecendo o Senhor Presidente que o Regimento que invocava já não estava em vigor e que, na edição revista e aprovada na Assembleia anterior, existia um artigo (alteração proposta pelo Bloco de Esquerda!) que me permitia apresentar propostas nesse âmbito. ... Leia Mais! ...
Começamos pela arbitrariedade e falsa equidade, que o Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia pôs em prática na distribuição do tempo de intervenção correspondente a cada membro da Assembleia, no Período de Antes da Ordem do Dia, definindo-o a seu belo prazer, sem critério ou justificação (o Regimento prevê a duração máxima deste ponto por sessenta minutos) pois, desde a primeira Assembleia, o tempo varia e decresce, condicionando as intervenções, especialmente as dos Partidos que só têm um representante, como é o caso do Bloco de Esquerda, em detrimento dos Partidos com maior representatividade, os quais se dão ao despudor vergonhoso e oportunista de intervirem todos (PSD) ou quase todos (PS), falando, inclusivé, de política Nacional ou repetindo o que o Presidente da Junta disse ou irá dizer a seguir.
Fui interrompido várias vezes durante a minha intervenção, com a “ameaça” que tinha de terminar, pois só me foram concedidos três escassos minutos, sendo sujeito a uma “marcação individual e temporal” por parte do Senhor Presidente da Assembleia, o que me obrigou a não apresentar todas as questões que tinha preparadas.
Assim, não respondi como desejava e me competia, à Jornalista Cristina Mota Saraiva, pelo comentário que produziu no Jornal “Reconquista” de 5 de Maio, que entendi abusivo e condicionador da Assembleia e dos seus Membros, e que me parecia merecedor da resposta que tinha preparada: “…sou defensor da liberdade de expressão. Mas é precisamente em nome dela que me arrogo no direito de discordar do título daquele comentário pois, se certos partidos políticos se limitam a apresentar nesta tribuna autênticos tratados de política Nacional, sem se focalizarem nos problemas concretos da Cidade e dos Albicastrenses, outros há, onde me incluo e, naturalmente, o Bloco de Esquerda, que falam, falam, mas julgamos nós, modestamente, dos problemas que verdadeiramente interessam à população que todos representamos nesta Assembleia de Freguesia. Assim, termino fazendo votos que da próxima vez o rigor jornalístico saiba separar o”trigo do joio”…”.

Queria, finalmente, comentar o procedimento caricato do Presidente da Assembleia, quando apresentei esta proposta pois, com um tom aborrecido e de quem esta ali a fazer um grande frete (esta mania de colocar Senhores Doutores a presidir aos Órgãos, não passa mais de um “fetiche” que os partidos políticos interiorizaram! O importante não seria termos pessoas isentas e competentes, independentemente, de habilitações literárias?) ripostou que a descentralização das reuniões era da responsabilidade da Mesa e que eu mais uma vez insistia em propostas que regimentarmente não me competiam.
Rebati, esclarecendo o Senhor Presidente que o Regimento que invocava já não estava em vigor e que, na edição revista e aprovada na Assembleia anterior, existia um artigo (alteração proposta pelo Bloco de Esquerda!) que me permitia apresentar propostas nesse âmbito. ... Leia Mais! ...
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