Já temos logótipo

A imagem mais moderna e actual da Freguesia de Castelo Branco, já tem marca.
O Júri escolheu de entre os setenta trabalhos apresentados, este, após efectuadas algumas correcções à versão inicial, de forma a dar-lhe mais “vida”.
Foi, desde a primeira “triagem”, o que mereceu a minha aprovação, quer pelo seu desenho quer pelas bases da fundamentação da sua concepção: o Castelo e os Bordados de Castelo Branco.”… O Castelo, é o ponto mais alto da Cidade e por sua vez, visível de quase todos os lados. A edificação fortificada é um dos símbolos da Cidade que nasceu dentro das muralhas. O Castelo simboliza força e resistência. Os Bordados de Castelo Branco partiram da classe humilde de Castelo Branco, tornando-se na principal marca cultural desta Cidade, sendo apreciada por todas as classes sociais sem excepção, não só no Distrito como em todo o País. O símbolo representa uma flor de duas pétalas que abriga o Castelo, representando assim a importância destes dois para o crescimento da Cidade. O arco que começa na flor representa o elo de ligação das raízes culturais e da população à Junta de Freguesia. As cores escolhidas são o cinza, baseado no granito do Castelo e o encarnado da flor empregue em alguns motivos do Bordado de Castelo Branco…”.
A vencedora, Paula Varandas, estudante da ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas, recebeu no passado dia 3 o respectivo prémio, na Sessão Solene da Semana Cultural da Freguesia. Foi pena o desrespeito que o executivo da Junta teve para com os membros do Júri do concurso, pois apresentou na Assembleia de Freguesia de 27 de Abril passado, ainda que de uma forma “comprometida”, a versão final do logótipo, sem o mesmo ter sido visto e aprovado definitivamente por aqueles, conforme ficou decidido na reunião que se efectuou em 3 de Abril.
Teria sido ainda mais afrontoso, se o prémio fosse entregue e o logótipo exposto, sem o júri ter conhecimento da situação, salvo por uma reunião convocada na última da hora, dia 29 de Maio, por minha “pressão”, através de uma carta que fiz e que aqui se reproduz, dirigida ao Presidente da Junta.
A falta de cultura democrática, o desrespeito pelas pessoas e pelas decisões é bem patente aqui neste acto. Não queremos um poder cego, surdo e mudo, pelo que terão de “levar”, nestes próximos quatro anos, com o Bloco de Esquerda e comigo, seu representante, na batalha pela transparência, pela modernidade, pelo respeito, em suma pela DEMOCRACIA, não só na marca mas nos actos.

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