terça-feira, dezembro 26, 2006

Reflexão de Natal

Câmara do Porto não dá folga aos trabalhadores dia 26.
“...A decisão tem contornos pouco simpáticos...os trabalhadores privados sentem-se honrados por fazer a diferença, pela positiva, no esforço colectivo de construção de um país solidário, mais justo e competitivo...não é razoável nem justo dispensar os trabalhadores, já que dia 26 não é uma situação típica de ponte...os trabalhadores do sector privado terão que cumprir as suas obrigações laborais e estão dependentes dos serviços públicos para o seu normal funcionamento...é no mínimo discutível decretar tolerância de ponto nestas circunstâncias apenas para uma parte dos trabalhadores portugueses, quando o país se encontra numa grave situação económica...”
Sampaio Pimentel vereador dos Recursos Humanos
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sábado, dezembro 23, 2006

LEMBRAR QUE É NATAL!

Um Natal para todos com muita paz e muita felicidade, e que cada um de nós contribua solidariamente para fazer sonhar em dias melhores, todos aqueles que vivem num mundo de abismos sociais, em que o desenvolvimento dos Povos está longe de irradicar.
São os meus votos para os frequentadores deste blogue.
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sexta-feira, dezembro 22, 2006

Eu, freguesia!

A última reunião da Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, realizou-se no passado dia 14 do corrente, aprovando com onze votos a favor, seis contra e duas abstenções, o Plano de Actividades e o Orçamento para o ano de 2007.
Foi uma Assembleia que decorreu “nas calmas do senhor”, certamente por estarmos perto do Natal, com muita poesia, muitos votos de Boas Festas e muitas palmadinhas nas costas.
A oposição escolheu a melhor estratégia, que foi não fazer oposição! Vai-se lá saber porquê...
Como eleito pelo Bloco de Esquerda, achei que tinha chegado a hora de fazer uma reflexão sobre o papel da Freguesia Urbana de Castelo Branco no contexto da Cidade, neste seu primeiro ano de mandato.
Apresentar algumas das nossas propostas, que teriam todo o cabimento e urgência em serem implementadas, dentro de um plano de Actividades pouco criativo, repetitivo e espartilhado pelos condicionalismos de ter de agradar aos habituais clientes dos subsídios (100 000 euros para 2007) .
Tendo-se comemorado, dois dias antes, os 30 anos do Poder Local Democrático, de onde saíram algumas ideias e desafios, não poderia ser mais oportuna esta minha reflexão.
As limitações circunscritas ao Decreto-Lei nº 5A/2002, de que tanto o Eng. Jorge Neves gosta de evocar (chegou afirmar que pelo Natal nos iria oferecer este Decreto-Lei como prenda), quando lhe apresento alguma proposta, leva-me a questionar para que serve uma Freguesia Urbana?, quando o Município detém as principais competências!, empurrando-a para a mera passagem de atestados, certidões, registo de canídeos e gatídeos e pouco mais.
Assim, temos de ocupar um outro espaço, criar novos caminhos, estabelecer um novo conceito de Freguesia, inovar, preenchendo o espaço de intervenção que continua por ocupar.
Achamos que esse espaço é a área social, em que está quase tudo por fazer, sendo aí que as nossas propostas tem todo o sentido, por isso apresentei algumas que dão corpo ao nosso Gabinete do Freguês: contratar uma Assistente Social; Estabelecer o apoio Jurídico em protocolo com a Ordem dos Advogados de Castelo Branco; Criar uma Bolsa de Voluntariado que se disponibilize para as mais diversas solicitações na Freguesia; Criar um piquete de técnicos especializados em pequenas reparações domésticas; Criar um centro de tempos livres para os mais pequenos, cujas famílias não têm dinheiro para os ATL privados.
Direccionando as opções, alguma energia e alguma criatividade para esta prioridade, complementadas por mais verba no Orçamento, não os míseros 30 000 euros que para a acção social foram aprovados, estaremos a criar um novo paradigma, e se assim suceder não aumentarei o número dos cépticos, que como eu começam a interrogar-se e a perguntar:
- O que fazemos aqui?
- Que trabalho acrescentamos?
- Para que serve uma Freguesia Urbana como a de Castelo Branco?


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sábado, dezembro 16, 2006

A HIPOCRISIA NÃO VENCERÁ!

É preciso acabar de vez com os julgamentos, as perseguições e a humilhação de que têm sido submetidas tantas mulheres neste País.
País que tem uma legislação restritiva comparando com os outros Países da Europa, que leva mulheres a tribunal por terem interrompido uma gravidez, sujeitando-as a uma pena que pode ir até 3 anos de prisão.
A realização de abortos clandestinos fora da segurança dos estabelecimentos de saúde retira à mulher o direito a uma decisão reflectida e acompanhada, colocando em perigo a sua saúde física e psicológica, conduzindo em muitos casos à sua morte. É um flagelo que afecta em particular jovens e adolescentes.
A Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as mulheres afirmou, já em 1995, com clareza que “…o aborto em condições precárias põem em perigo a vida de um grande número de mulheres e representa um grave problema de saúde pública, dado que são as mulheres mais pobres e as jovens que correm mais riscos…”. São, pois, estas as mulheres e jovens que são empurradas para as redes de aborto clandestino sem condições e para o aborto auto-infligido, uma vez que não têm possibilidade de recorrer a intervenções em segurança no estrangeiro.
Dia 11 de Fevereiro a pergunta que vai ser colocada a referendo a todos os Portugueses e Portuguesas é a seguinte:
“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
É pois perante esta pergunta que não hesitaremos em dizer SIM.
Temos de vencer o conservadorismo que existe na nossa sociedade.
Temos de nos empenhar activamente nos movimentos cívicos pelo SIM, fazendo uma campanha contra a indiferença e a intimidação.
Vamos todos votar com convicção SIM, pela despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
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sábado, dezembro 09, 2006

NÃO HÁ PACHORRA!!!

Como é possível ouvirmos pessoas apregoarem aos setes ventos que gostam de viver em Castelo Branco! Que são defensores da melhoria da qualidade de vida da sua população! Querem fomentar a sustentabilidade! E por aí fora... quando são confrontadas com propostas concretas, que visam melhorar essa qualidade de vida e as condições para a promoverem de uma forma integrada, estão na primeira linha do NÃO!!
Falo concretamente da proposta que levei à Assembleia de Freguesia para a criação de uma ciclovia na variante sul de Castelo Branco, ainda em construção, (já se perdeu a grande oportunidade de termos uma rede de ciclovias em torno da cidade através das variantes já construídas, por insensibilidade dos senhores do poder e que vai ser difícil de reparar), foi textualmente rejeitada pelos votos contra do Partido Socialista, do Partido Social Democrata e a abstenção envergonhada da Coligação Democrática Unitária.
Apetece-me destravar a língua e disser em voz alta aqueles dezoito senhores e senhoras, que integram a Assembleia de Freguesia:
- que não passam de uns sedentários!
- de uns fundamentalistas da imobilidade!
- de uns cinzentões!
para eles, a bicicleta, o caminhar, o correr, o fazer ginástica, são coisas do outro mundo..., quem os praticam não passam de uma cambada de anormais frustrados...
Não há mesmo pachorra para tanto....venha a Revolução Cultural Já! Ou então, ainda vamos todos deitar, de uma forma simpática e financiada, garrafas de plásticos para os rios da Região, considerado o exercício físico do ano 2006 no burgo Albicastrense, que vai, com toda a certeza, receber o prémio “Gazeta do Ambiente”.
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