É HORA DE BALANÇO...

Quanto aos aspectos positivos realçamos:
- A adesão da Autarquia ao Programa de Mobilidade Sustentável, uma das principais propostas e reivindicações eleitorais do Bloco de Esquerda e que, esperamos, se traduza na criação de uma rede de transportes públicos urbanos, que acabe com a dependência do automóvel e melhore a qualidade de vida e ambiental do Concelho, não esquecendo a criação de ciclovias, cuja integração se perdeu aquando da construção das variantes.
- A aquisição dos terrenos do Alto do Montalvão, ao Ministério da Defesa, uma área muito cobiçada e cuja posse pública permite refrear as especulação imobiliária, mal de que a cidade foi vítima durante os últimos 20 anos, com as feridas que ainda hoje são visíveis na paisagem urbana.

- A adesão da Câmara, e em particular do seu presidente, ao coro de protestos contra a criação do Centro Hospitalar da Beira Interior, colocando-se assim ao lado da população e de todos os que temem o esvaziamento do Hospital Amato Lusitano.
- A decisão de não construir mais bairros de habitação social, optando por recuperar habitações em zonas já consolidadas, integrando a população mais carenciada, depois do erro segregacionista que foi a construção do bairro para famílias ciganas na Sapateira.
- A melhoria da oferta cultural, outra grande reivindicação do Bloco de Esquerda.
Relativamente aos aspectos negativos realçamos:
- O atraso na conclusão das obras do Programa Polis, programa este que além dos atrasos, ficou à quem das expectativas geradas, por ter deixado cair alguns projectos emblemáticos.
- A ausência de um plano global de recuperação da Zona Histórica, (que podia e devia ter sido enquadrado no programa Polis), onde se têm verificado apenas intervenções avulsas, na recuperação de casas e de alguns espaços.
- Os atrasos na abertura da nova Biblioteca Municipal, um projecto âncora para a concretização de uma política cultural e que pode ficar comprometido, caso a autarquia insista na não contratação do pessoal técnico previsto para um equipamento daquela dimensão.

- A interrupção, sem explicações, do processo de implementação da Agenda XXI Local, o que faz alimentar as suspeitas sobre as dificuldades que esta maioria tem em abrir mão de uma política centralista e centrada no seu presidente.
- A ausência de uma política social consistente que permita criar uma rede social forte de apoio às populações mais desfavorecidas e vulneráveis.
É obvio que existem outras questões transversais e de pormenor enquadradas nos temas que entendemos destacar neste balanço, mas que ficarão para uma análise posterior e noutro contexto.
No entanto, poderão comentar e expressar SEMPRE o que vos vai no pensamento…
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