sexta-feira, janeiro 13, 2006

O Relógio da Torre


Continua parado no tempo... já lá vão alguns anitos, malogradas as promessas dos responsáveis políticos cá do burgo, que estava para breve a sua total reparação e consequente entrada em funcionamento.
É pena que um ex-libris da cidade e da sua zona histórica continue abandonado com a indiferença de todos nós. É preciso mais exigência, mais protesto...
Queremos saber o que se passa?!
... Leia Mais! ...

9 Commentários:

Blogger Stalker disse...

Relógio?
Relógio só há um, o do POLIS e mais nenhum!
Mas...esse também não está lá muito afinado. Bem...para que é que o senhor está para aí tão indignado? Com a evolução do comércio, na cidade, comprar um relógio nas boutiques chinesas (ena...!) tornou-se um must e democratizou o acesso à hora certa. Para quem, mesmo assim, não tenha saldo para tal, sempre temos os telemóveis, profusos em dar horas.

quinta jan. 19, 10:27:00 da tarde 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Este stalker said baboseira.

Ou não!
Se for hibrido, como penso, não sente a raiz da cidade.
A sua história cheia de encontros/desencontros do tempo.

O som ritmado dos tempos, a sirene de sábado, o chamamento dos chamados "soldados da paz" em tempo de aflição, mas com doses imensas de dádiva ao colectivo, sem olhar ao materialismo da paga de um serviço, é tinto para este.

Porque não sente, não pulsa, não respira este espaço.

Ele, o tal da fala anterior, é presente que eu não dou.

sexta jan. 20, 03:11:00 da manhã 2006  
Anonymous Anónimo disse...

..." SAUDADE "....
De facto, só um verdadeiro Albicastrense sente a falta de um som , que durante tantas décadas, e que sistemáticamente ecoava e entrava nos nossos ouvidos e nos alertava para os "momentos"...as horas, as meias e..os quartos...cada um com o seu som distinto (era em crescendo...)..o som aflitivo que ecoava nos ares e que "Nós", conforme a duração, sabíamos o grau de urgência do evento...
Vamos ajudar e recuperar esse "ex-libris" de Castelo Branco, para que, as gerações vindouras possam dizer....OBRIGADO
Kaiser

sexta jan. 20, 11:03:00 da tarde 2006  
Blogger Stalker disse...

Anonymous escreve desenvolta prosa sobre quem não conhece, baseando-se em um parágrafo brincalhão. Tenho de admitir, é genial. Sou hibrido e não sinto a raíz da cidade.
O tinto é para mim, verdade seja dita. Confesso que prefiro o Alentejano e o Dão ao da Beira. Isto, em termos gerais...pois há excepções. Conclui, pois então, que sou materialista. Impressionante. Tudo isto porque não sinto o pulsar e a respiração deste espaço.

Pois permita-me: quem não queria sequer ser o papel de embrulho do presente sou eu.

sexta jan. 20, 11:39:00 da tarde 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Já agora e porque estamos numa de história em salpicos de momentos, aproveito para lançar a Qtª Nova, a este condómino que gosta de vinho, que não o da Beira. A excepção, poderia estar no precioso néctar, que muitos nativos tiveram o previlégio de saborear no meio de amena cavaqueira. Já não existe, pelo que se não sentiu, também já não sente !

Nem talvez tenha tomado banho nas "passadouras", colhido marmelos nas àguas férreas, saboreado as tâmaras da zona da Sé, acordado com o nascer do sol do miradouro, explorado a zona do Barrocal com imaginação de filmes com cowboys e indios, apanhar musgo no Bosque, jogado futebol do campo das oliveiras.

Também não deve ter assumido o risco de algumas incursões pela carreira de tiro ou ter levantado a voz colectiva, contra algumas aberrações que os estudantes repudiavam.

Foi à praça e sentiu uma panóplia de odores e confusão organizada?

Assustou-se com carros de combate absoletos, que se pavoneavam pela cidade, derrubando algumas varandas?

Talvez não, mas acredito que, por outro lado, também deve ter sentido esta imensidão.

Noutro local
Noutro momento
De outra forma

Se isto aconteceu, então percebe do que é que eu estava a falar!

Em tempo:

Talvez toldado por um Dão marado, deduziu mal. O materialismo está naqueles que só oferecem na mira de receber.

Disse ...

sábado jan. 21, 02:59:00 da manhã 2006  
Anonymous Anónimo disse...

ó Anónimo Aquiles... que lirismos bacocos.

quinta jan. 26, 11:56:00 da manhã 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Afinal o Anónimo é o tertulino pra' ele L. Norberto.

quinta jan. 26, 11:59:00 da manhã 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Oh !

É ... o liberalismo dá nisto. Completa insensibilidade e vazios imensos.
Por isso é que isto está assim.

Aquiles foi um herói e o lirismo teve fases.

Na primeira não era épico, nem drama. Depois, com os chineses, assumiu-se como didáctico. Depois, na IM, tornou-se amoroso e, na literatura moderna, passa a ser uma expressão que tem a ver com o estado anímico do autor. A sua sensibilidade.

É a manifestação do sentimento.

E este é bacoco ?

No lo creo.

Será ingénuo ? Pacóvio ? Pouco atilado ?

Ou será AMAR a VIDA, com tudo o que ela tem de bom ( que pode ser mau ) ou de mau ( que pode ser bom ).

Manuel Pires

domingo jan. 29, 03:55:00 da tarde 2006  
Anonymous Anónimo disse...

Aviso à navegação:

Após a admissão de um "fotógrafo profissional" para o blog, subsidiado pelo Bill, é notório o valor acrescentado para a folha e um contributo valioso para o "choque tecnológico" ( já estou a pensar no Passeio verde outra vez )que vos querem impor.

A imagem vale mil palavras, né ?

E a imagem de alguns edifícios:
- uns já recuperados ou em vias de o serem,pelo poder camarário.

- outros completamente degradados ou em vias de ...

poderiam ser apresentados para lançamento das questões inerentes, dos porquês da situação ou de propostas dos fregueses.

Pistas:

- edifício dos CTT no Largo da Sé

- edifício recuperado pela CM no largo contíguo ao Parque de estacionamento da Humberto Delgado.

- edifício na antiga saída da cidade para sul ( traseira do Ed. dos Emblemas )

- diversos na zona do Castelo / Centro /Cansado / Snrª da Piedade /

quinta fev. 02, 03:32:00 da manhã 2006  

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