terça-feira, maio 29, 2007

30 de Maio! Assembleia Municipal?

Esta foi a carta enviada pelo Bloco de Esquerda ao Presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco Prof Valter Lemos a propósito da marcação de uma Assembleia Municipal Extraordinária para dia 30 de Maio:

Assunto: Adiamento da Assembleia Municipal Data: 24-05-07

Como é do Vosso conhecimento, para o próximo dia 30 de Maio está marcada uma Greve Geral. Foi pois, com alguma estupefacção que recebemos a convocatória para uma Assembleia Municipal Extraordinária, marcada, precisamente, para o dia da Greve Geral.
Estamos em crer que esta coincidência de datas não foi feita com qualquer intenção de ofuscar um importante momento de luta por parte de todos quantos consideram que os seus direitos e qualidade de vida estão a ser postos em causa.
Mas é nossa convicção que a marcação de uma Assembleia Municipal Extraordinária para esta data será sempre entendida como uma forma de desvalorizar esta jornada de luta, um gesto dificilmente compreensível por parte do representante de um órgão democraticamente eleito e de quem se espera, em primeira instância, um respeito exemplar pelos valores da Democracia e da Liberdade, valores esses que assumem numa greve uma das suas expressões e conquistas.
Ora, a marcação desta Assembleia pode pôr em causa o respeito por esses valores, ao ser passível de constituir um factor de inibição, para alguns dos funcionários da autarquia (nomeadamente dos que prestam apoio à Assembleia Municipal), de poderem livremente e sem quaisquer constrangimentos exercerem seu direito de participarem na Greve.
Finalmente, a coincidência de datas limita também os Deputados Municipais, cidadãos e trabalhadores de, também eles, exercerem de forma plena o seu direito à Greve.
Por tudo o que acabamos de afirmar, e porque não se nos afigura que a alteração da data constitua um qualquer entrave ao normal funcionamento da Autarquia, vimos por este meio apelar ao Senhor Presidente que proceda ao adiamento da Assembleia Municipal Extraordinária marcada para o próximo dia 30, na convicção de que partilha connosco os valores que sustentam a nossa Democracia.
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sábado, maio 26, 2007

DESAFIO DO CORAÇÃO

Há 25 anos que a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), promove Maio como o “MÊS DO CORAÇÃO”.
É neste mês que se desenvolvem as mais diversas acções de sensibilização das pessoas para a importância da adopção de estilos de vida saudáveis, em relação à alimentação e à prática da actividade física.
Surgem por todo o País actividades organizadas para que as populações possam participar, que vão desde os rastreios dos vários parâmetros de saúde (colestrol, trigliceridos, tensão arterial, período abdominal, índice de massa corporal), até aos Percursos Pedestres, Provas de Atletismo, Marchas, Passeios de Cicloturismo e de Bicicletas de Todo-o-Terreno, Ginástica Aeróbica e muitas outras.
A Cidade de Castelo Branco e o seu Concelho, também não fogem à regra, com várias iniciativas, umas inseridas na temática do “MÊS DO CORAÇÃO” (Acerte o Passo e Marcha do Coração), outras por mera coincidência de datas realizam-se também neste mês.
Deveria, a meu ver, existir por parte do Munícipio ou da Freguesia, a preocupação em serem eles a coordenar e a articular este conjunto de realizações, no sentido de se fazer um Programa Global, onde caberiam todas as actividades levadas a cabo pelas Colectividades e Associações, devidamente direcionadas para um objectivo comum o “MÊS DO CORAÇÃO”, em que ficariamos todos a ganhar.
Dentro das iniciativas que conheço e onde tenho participado, quero destacar o “ACERTE O PASSO”, que vai já na sua 2ª edição, numa organização da Associação de Profissionais de Educação Física de Castelo Branco, com o apoio da Freguesia de Castelo Branco, que mais uma vez lá foi de encontro á nossa sugestão...., em que se pretende sensibilizar as pessoas para a prática regular de exercício físico e o combate ao sedentarismo, através da caminhada ou marcha.
Este programa consiste em se caminhar num percurso de 4 700 metros, entre a Rotunda da Urbanização das Violetas e a Rotunda do futuro Centro de Saúde, ida e volta, com diversos pontos de controlo pelo meio, onde são registados os vários valores apresentados pelo monitor de frequência cardíaca que cada participante leva consigo, sendo posteriormente analisados e feito um aconselhamento ao praticante no sentido de melhorar as suas prestações.
É complementado por um rastreio da glicémia, medição da tensão arterial, peso e altura, indície de massa corporal, perímetro abdominal e alguns conselhos de nutrição.
Quero acreditar que para o ano de 2008, qualquer das Autárquias se disporá a colocar alguns dos seus homens a “trabalhar” em prol da saúde da Cidade e do Concelho, e que o “MÊS DO CORAÇÃO” não seja um conjunto de organizações desorganizadas, com sobreposição de actividades que em nada contribuem para os objectivos pretendidos.
Da minha parte e do Bloco de Esquerda, fica a promessa que iremos propor na Assembleia de Freguesia que o executivo assuma o papel de organizador e catalizador desta importante iniciativa.
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quarta-feira, maio 23, 2007

20 CANÇÕES PARA ZECA AFONSO


Verdade seja dita, a recomendação que o Bloco de Esquerda apresentou e foi aprovada na Assembleia Municipal de 22 de Dezembro de 2006, foi assumida pelo Município de Castelo Branco, como devia e merecia o homenageado – ZECA AFONSO.
Assim, no próximo dia 26, pelas 21,30 horas, decorrerá no Cine Teatro Avenida de Castelo Branco, um espectáculo de reflexão sobre a obra poética e musical deste amante da liberdade e figura impar da cultura Portuguesa, no ano em que se comemoram 20 anos sobre o seu desaparecimento.
Realço, que este espectáculo se insere na 2ª fase do programa Território Artes, a que a nossa Autarquia aderiu, e em boa hora o fez, em que se pretende proporcionar aos Albicastrenses uma maior oferta cultural qualificada.
As entradas podem ser adquiridas três dias antes na bilheteira do Cine Teatro Avenida, das 17 às 20 horas e no dia do espectáculo, das 17 às 21,30 horas.
O Bloco de Esquerda de Castelo Branco, irá promover brevemente, um pequeno programa “Venham Mais Cinco”, em que com a colaboração da Associação Zeca Afonso e não só, iremos divulgar a obra e algumas facetas do Zeca, junto principalmente dos mais novos.
Até lá, vamos aproveitar este concerto que a Autarquia nos oferece e que sirva para dar continuidade ao espírito de ABRIL.
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É HORA DE BALANÇO...



Já fez um ano e meio que a maioria do Partido Socialista governa o nosso Concelho. É tempo de fazermos um pequeno balanço, em que vamos destacar o que consideramos positivo e negativo.
Quanto aos aspectos positivos realçamos:
- A adesão da Autarquia ao Programa de Mobilidade Sustentável, uma das principais propostas e reivindicações eleitorais do Bloco de Esquerda e que, esperamos, se traduza na criação de uma rede de transportes públicos urbanos, que acabe com a dependência do automóvel e melhore a qualidade de vida e ambiental do Concelho, não esquecendo a criação de ciclovias, cuja integração se perdeu aquando da construção das variantes.
- A aquisição dos terrenos do Alto do Montalvão, ao Ministério da Defesa, uma área muito cobiçada e cuja posse pública permite refrear as especulação imobiliária, mal de que a cidade foi vítima durante os últimos 20 anos, com as feridas que ainda hoje são visíveis na paisagem urbana.
- A adesão da Câmara, e em particular do seu presidente, ao coro de protestos contra a criação do Centro Hospitalar da Beira Interior, colocando-se assim ao lado da população e de todos os que temem o esvaziamento do Hospital Amato Lusitano.
- A decisão de não construir mais bairros de habitação social, optando por recuperar habitações em zonas já consolidadas, integrando a população mais carenciada, depois do erro segregacionista que foi a construção do bairro para famílias ciganas na Sapateira.
- A melhoria da oferta cultural, outra grande reivindicação do Bloco de Esquerda.
Relativamente aos aspectos negativos realçamos:
- O atraso na conclusão das obras do Programa Polis, programa este que além dos atrasos, ficou à quem das expectativas geradas, por ter deixado cair alguns projectos emblemáticos.
- A ausência de um plano global de recuperação da Zona Histórica, (que podia e devia ter sido enquadrado no programa Polis), onde se têm verificado apenas intervenções avulsas, na recuperação de casas e de alguns espaços.
- Os atrasos na abertura da nova Biblioteca Municipal, um projecto âncora para a concretização de uma política cultural e que pode ficar comprometido, caso a autarquia insista na não contratação do pessoal técnico previsto para um equipamento daquela dimensão.
- A interrupção, sem explicações, do processo de implementação da Agenda XXI Local, o que faz alimentar as suspeitas sobre as dificuldades que esta maioria tem em abrir mão de uma política centralista e centrada no seu presidente.
- A ausência de uma política social consistente que permita criar uma rede social forte de apoio às populações mais desfavorecidas e vulneráveis.
É obvio que existem outras questões transversais e de pormenor enquadradas nos temas que entendemos destacar neste balanço, mas que ficarão para uma análise posterior e noutro contexto.
No entanto, poderão comentar e expressar SEMPRE o que vos vai no pensamento…


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