quinta-feira, abril 27, 2006

Relativamente ao 25 de Abril…

No dia 15 de Dezembro de 2005, manifestei nesta tribuna, aquando da discussão das Grandes Opções do Plano para 2006, a minha preocupação no que dizia respeito às suas comemorações na Freguesia.
Apelidei-as de “envergonhadas”, pois limitavam-se a indicar como local das comemorações a anexa dos Lentiscais e mais nada.
Hoje, estou REVOLTADO!
Depois de conhecer o programa que concretizaram das comemorações, não poderia ficar calado.
Passados 32 anos do 25 de Abril de 1974, em que foi restituída a todos os Portugueses, mesmo aqueles que são contra ele, o direito de viver sem medo, de falar sem medo e, sobretudo a liberdade de discordar sem medo, não acreditava que um Concelho, incluindo-se aqui a Freguesia, em que o Partido Socialista é politicamente maioritário nos Órgãos Autárquicos de decisão, se remetesse ao silêncio quase tumular nas comemorações desta data, colocando-se ao lado daqueles que tudo fazem para que não se saiba o que foi Abril, dos que não gostam dele e o querem ver, de vez, esquecido, minimizando-o ou mesmo tentando eliminá-lo do espectro político e histórico, ao arrepio da Constituição da República Portuguesa.
Não queremos a Madeira em Castelo Branco… queremos ABRIL E SEMPRE!!
Deixo, para a posteridade, um extracto de um poema de Manuel Alegre “Explicação do Pais de Abril”.
Pais de Abril é o sítio do poema
Não fica nos terraços da saudade
não fica nas longas terras. Fica exactamente aqui
tão perto que parece longe.

Não procurem nos livros que não vem nos livros
País de Abril fica no ventre das manhãs
fica na mágoa de o sabermos tão presente
que nos torna doentes sua ausência.

País da Abril é muito mais que pura geografia
é muito mais que estradas pontes monumentos
viaja-se por dentro e tem caminhos veias
- os carris infinitos dos comboios da vida.

Mais aprende que o mundo é do tamanho
que os homens queiram que o mundo tenha:
o tamanho que os ventos dão aos homens
quando sopram à noite do País de Abril.
in Intervenção de Luís Barroso na Assembleia de Freguesia de 27/04/2006
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terça-feira, abril 04, 2006

Complexo Desportivo do Bairro da Boa Esperança...

"... Grafitis, garrafas partidas, copos, lixo, entulho de obras, caixas da EDP vandalizadas, erva por cortar, preservativos, seringas são alguns dos componentes que formam um cenário de “abandono” no Complexo Desportivo do Bairro da Boa Esperança.
Dos mais de 60 jovens e crianças que ali praticavam ténis, hoje são apenas metade e a tendência e para reduzir o número. Não pelos resultados desportivos, como explica o treinador Joaquim Domingos, mas pela falta de condições, sobretudo pela envolvente aos courts de ténis, inaugurados há pouco mais de dois anos...." (Jornal Povo da Beira de 21/03/2006)

“…os pais ficam descontentes com as condições que aqui encontram, sobretudo os das crianças mais novas … é um local muito frequentado à noite a partir das 23 horas há aqui montes de carros, não sei a fazer o quê … é também um sítio onde, ao final da tarde, se vêem muitas pessoas a passear os cães, porque isto tem aspecto de estar abandonado” Joaquim Domingos Treinador de Ténis da Associação do Bairro da Boa Esperança (Jornal Povo da Beira de 21/03/2006)
“… só faltou dizer que estávamos no Casal Ventoso… na verdade estamos na presença de uma situação de irresponsabilidade e abuso de confiança, porquanto o autor da notícia é somente treinador da secção de ténis da Associação da Boa Esperança e nada mais … mas as coisas não se fazem de um dia para o outro … a Direcção não foge nem se alheia da sua responsabilidade, antes pelo contrário, tudo fará, e está a procurar fazer… para mudar para melhor, o rumo dos acontecimentos” César Amaro Presidente da Direcção da Associação do Bairro da Boa Esperança (Jornal Povo da Beira de 4/04/2006)
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segunda-feira, abril 03, 2006

JUNTAS a correr!

Dia 9 de Abril as Juntas de Freguesia de Castelo Branco e Alcains, vão realizar com o apoio Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco, uma Prova de Atletismo na distância aproximada de 15 quilómetros, que ligará as duas localidades.
Nada nos move contra este tipo de organizações, mas, continuamos afirmando, que Provas com esta distância e estrutura só serão participadas por atletas de competição, que procurarão, unicamente, os prémios monetários.
O cidadão anónimo, a quem a prática desportiva tanta falta lhe faz, nunca terá motivação, quer para participar, porque não consegue, quer para assistir, porque não há nada que o envolva para isso.
Continua-se a desperdiçar meios humanos e financeiros, sem se ter retorno, sem ser cumprido o papel regulador e preocupado com os Fregueses que a Junta deve ter na criação de condições para a prática do DESPORTO PARA TODOS.
Vamos parar para reflectir?! Fazer por fazer! Encher Planos de Actividade! Basta!! Porque não criar um Grupo de Trabalho para repensar todas as actividades desportivas da e para a Freguesia, com organização directa ou apoiadas pela Junta. E já agora… quem tem este Pelouro? Se ele existir é claro…
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domingo, abril 02, 2006

É de aplaudir!

Só críticas e mais críticas...estes "gajos" da oposição é só o que sabem fazer! Não meus senhores! sabemos pensar... e quando as fazemos é de uma forma construtiva e porque queremos e sabemos fazer melhor para a Cidade e para os Albicastrenses.
Mas hoje, vimos concordar, em grande parte, com as alterações do horário de abertura e encerramento, quer dos serviços administrativos da Junta quer da Casa do Arco do Bispo. Já várias vezes o tínhamos sugerido, e ainda bem que agora se concretizou. A Junta está aberta, ininterruptamente, das 8h30 às 16h30 de Segunda-Feira a Sexta-Feira. Pensamos que se podia ter ido mais longe, com um horário pós-laboral, por exemplo, nas Terças-Feiras e Quintas-Feiras abrir em horário nocturno, das 19h30 às 22h30. Na Casa do Arco do Bispo, também houve mexida nos horários, tendo passado a ser das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, de Segunda-Feira a Sexta-Feira e das 14h00 às 17h30 no Sábado. É pena, mas mais uma vez, quem quiser ver uma exposição à noite, não pode, paciência, vai ao Sábado.
Vamos divulgar estes novos horários para que os Fregueses tirem partido deles e, mais uma sugestão (crítica), há falta de mais placares pela Cidade (junto aos espaços comerciais) por exemplo, para afixação dos editais, horários, convocatórias e outros, de toda a actividade e procedimentos que tenham a ver com os órgãos de decisão da Freguesia (Junta e Assembleia), pois a informação contribui para a transparência e o agilizar também passa por aqui!, ainda estamos a tempo "mais vale tarde do que nunca" diz o Povo e com razão.
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Logótipo a concurso

Vamos ter novo logótipo de identificação da Junta de Freguesia de Castelo Branco. "...é necessário uma imagem mais moderna e actual da Junta...", foi esta a justificação que o Presidente Jorge Neves deu para a abertura do concurso de ideias para o logótipo, cujo Regulamento foi publicado em tempo devido no Jornal "Gazeta do Interior" (porquê neste?!), tendo terminado o prazo de apresentação das propostas no dia 28 de Fevereiro de 2006.
O Júri que vai proceder à apreciação e classificação dos trabalhos, saiu por nomeação e por proposta do PS na Assembleia de Freguesia de 21 de Novembro de 2005, sendo constituído por sete elementos: dois da Junta de Freguesia, em que um deles será o Presidente, um de cada força política representada na Assembleia, José Bernardino pelo PS, Ana Belo pelo PSD, Maria de Jesus pela CDU e Luís Barroso pelo BE, juntando-se mais um elemento da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART).
A primeira reunião do Júri vai ser no dia 3 de Abril e ao que parece terá a sua tarefa dificultada pela quantidade de propostas concorrentes. O trabalho vencedor será contemplado com o prémio monetário de 500 euros, o segundo e o terceiro com Menções Honrosas e para todos os outros Certificados de participação. No dia da Freguesia, 10 de Junho, serão todos os trabalhos concorrentes expostos na Casa do Arco do Bispo.
Aproveitando a "onda" da imagem moderna que a Junta quer passar, e como o logótipo é para figurar em ofícios, cartazes, pastas, publicações, etc, porque não utilizar nestes documentos PAPEL RECICLADO!!, pois é também uma forma moderna de diminuir os problemas ambientais, poupando algumas árvores e muita poluição, além de reduzir o desperdício na utilização de materiais. Vamos a isto? Mãos à obra! e que o próximo número do "Albicastrense", que pensamos estar para breve..., já seja impresso em papel reciclado, sendo considerado um "produto verde". Aceitam mais este desafio?!
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